sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
A INCOERÊNCIA DO BRASIL
Escutei nesse segundo turno várias pessoas dizendo que não iriam votar no Serra porque ele é a favor da privatização. Por falta de conhecimento nos esquecemos que a privatização tem o seu lado bom, e que, Serra não é a favor da privatização de centros estratégicos do país que comprometem a nossa soberania.
Mas vamos pensar o seguinte ponto:
Você paga altos impostos para o governo que deveriam ser remetidos em áreas como educação e saúde. No entanto, além do imposto você tem que pagar plano de saúde e educação. Dessa forma, quando você fica doente o correto deveria você chegar em um hospital público e ter um atendimento de excelência. Mas não. Você tem que utilizar o seu plano de saúde para receber esse tratamento.
Isso é incoerência. Eu pago para o governo e para o particular.
Em alguns países da europa os cidadãos não pagam planos de saúde e nem pela educação. O motivo é simples, o imposto pago para o governo é revertido nisso. Isso é justo.
Um outro exemplo de coerência são os EUA. Em alguns estados o cidadão não paga imposto para o governo relacionado a saúde, porque vai pagar ao particular. Justo também!
Agora no Brasil é diferente.
O problema não é a Dilma não privatizar e o Serra sim. O problema são esses pesos no bolso da população.
Não sou contra a privatização. Sou contra a exploração sobre a população.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Novembro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
DEMOCRACIA RELIGIOSA: Malafaia de um lado e Gladstone do outro
Alguns meses atrás fiquei surpreso ao ver um outdoor na dutra que dizia: "Aonde há o amor, não há lei". Na imagem tinham dois homens bem vestidos segurando uma bíblia. A propaganda era da Igreja Contemporânea, do Pastor Marcos Gladstone, que defende a relação entre pessoas do mesmo sexo.
Depois de exatamente um mês, eu vejo um outdoor com o Pastor Silas Malafaia que dizia: "Deus criou macho e fêmea". Malafaia, segurando o estandarte da defesa da espécie humana, estava se opondo a Igreja do "Arco-Íris".
Ver a cara do Malafaia sem bigode de um lado, e um casal gay do outro, só é possível porque vivemos em um país democrático. Diante disso eu digo:
- O homem é livre para seguir o que ele deseja, mesmo que o resultado disso seja o inferno.
Da mesma forma digo com relação a Igreja Contemporânea. Quer ser a favor do casamento de pessoas do mesmo sexo, que seja. Mas, não transformem isso em uma campanha extrema para convencer quem não é a favor.
Sendo assim, digo que os diferentes podem conviver na mesma sociedade e dialogar, mesmo sem concordar. Isso é democracia.
domingo, 26 de setembro de 2010
HITLER E A “BURRICE NAPOLEÔNICA”
Olhamos para o passado para evitarmos erros no presente e no futuro. Esse deve ser o princípio norteador na vida pessoal e no meio político e empresarial. Não consultar o passado coloca em risco qualquer possibilidade de prosperidade.
Na história existiu uma pessoa que, mesmo tendo o costume de consultar o passado, não o levou em consideração, decretando assim sua ruína. Essa pessoa foi Adolf Hitler.
Hitler era um excelente estudante de história. No colégio era a sua matéria favorita, o grande conhecimento político e militar que adquiriu foi resultado não de um mentor ou faculdade, e sim, do tempo dedicado a leitura de livros de história.
No entanto, esse brilhante conhecimento não o favoreceu diante do conflito com a Rússia. Diante da glória das diversas conquistas militares do governo nazista, aplicando a estratégia do blitzkrieg, Hitler não levou em consideração a voz da História ao aplicar a Operação Barbarroxa (invasão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).
A História já revelava a grande dificuldade que poderia existir ao atacar a Rússia. Na época de Napoleão, o temível exército francês, foi totalmente fragilizado pelo frio extremo que existia na Rússia. Napoleão não levou em consideração as limitações ou sinalizações da natureza e da geografia. Foi levado pela ambição que mais tarde o levou a derrota.
Algumas conquistas parciais da Alemanha sobre a Rússia, levou Hitler a cegueira diante do sinal amarelo da História. Os degraus da escada do sucesso Alemão começaram a ruir com os ventos glaciais.
O orgulho de Hitler sabotou o seu brilhante conhecimento e análise histórica.
Dessa forma, seguir o conhecimento construído pelo passado significa abrir mão da gula do orgulho. É optar pelo ganho moderado e espandi-lo conforme o ritmo do tempo.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
TERCEIRA VIA
TERCEIRA VIA
Durante 16 anos o Brasil andou por duas vias: a dos tucanos e a dos petistas. Esses dois caminhos na prática tiveram discursos oposicionistas, mas na prática foram semelhantes. Nesse percurso, o país pode ver crescimento econômico, estabilização da moeda, maturidade diplomática, escândalos e corrupção. Nas eleições de outubro, o Brasil terá a oportunidade refazer o mesmo caminho ou estabelecer uma Terceira Via.
O cenário político sempre assistiu a queda de braços entre PT e PSDB. Para mudar a disputa, Marina Silva surge como mudança de itinerário político. Sua voz surge como um som de uma trombeta convocando a nação para um tempo de mudança.
A essência do seu discurso é a SUSTENTABILIDADE. Esse assunto não é um tema da moda ou opção, e sim, um imperativo. Erra quem associa a imagem de Marina apenas a defesa do Meio Ambiente. Sua visão envolve um crescimento social, economico e ambiental equilibrado. Esse tripé revela a coluna da nossa geração e das futuras.
O Brasil crescerá mais, mas de uma forma madura. Viveremos prosperidade econômica, maior distribuição de renda e respeito e vivência dos valores dos direitos humanos. Marina é a representação desse objetivo.
O novo pertence a você!
Eia! Vamos nos levantar e mudar esse país.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Setembro de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
QUANDO UTILIZAMOS O EVANGELHO COMO HORÓSCOPO
Tenho uma colega que diariamente consulta o seu horóscopo. Ela tem o signo peixes. Com esse hábito ela procura saber como será o seu dia que se inicia e como será o futuro. Com tal “oráculo místico” ela se anima para encarar as demandas da vida ou fica em alerta para o futuro.
Tal fato me levou a refletir que muitos cristãos utilizam o Evangelho como uma espécie de horóscopo.
Sim! Tentam descobrir por meio de alguma “revelação” aspectos que são individuais. Por exemplo:
Com quem Deus quer que eu case?
Qual emprego Deus quer que eu tenha?
Vou orar para saber qual a vontade de Deus sobre essa roupa. Será que devo usá-la?
Os que pensam que o Evangelho irá revelar essas coisas, irá se decepcionar. O máximo que a pessoa irá conseguir é uma “revelação” de algum “profeta” ou um pensamento que irá interpretar como a “voz de Deus”. Nessa ilusão direcionam as suas vidas e o resultado é ignorância, frustação e loucura.
Precisamos entender que as interrogações da vida (com quem casar, emprego e etc) pertencem ao homem apenas. Deus não se mete nisso! Não porque Ele não tenha tal soberania, mas ele confiou isso aos homens.
Quando lemos o Evangelho do Senhor Jesus, percebemos que a vontade de Deus é apenas que “amemos uns aos outros” . É isso!
O futuro cabalístico não deve pertencer ao homem, pois, como Jesus disse: “Deixe que o amanhã cuide de si mesmo”.
O hoje pertence ao homem, e com ele a responsabilidade nas decisões das questões naturais.
Pedro uma vez caiu na tentação de usar a relação com Deus como um horóscopo, ao perguntar como seria o futuro de João. Jesus apenas disse: “Que te importa? Quanto a ti, vem e segue-me”.
Portanto, devemos ter em mente duas responsabilidades: Cuidar das decisões da nossa própia vida sem transferi-la para os outros, incluindo Deus, e praticar a vontade divina (o amor ao próximo).
Junho de 2010
PEDRO HENRIQUE CURVELO
quinta-feira, 3 de junho de 2010
“JESUS CRISTO” CHEGOU NO BRASIL
Meus amigos, temos hoje no Brasil mais um “Jesus Cristo”. Diferente do “Inri Cristo” que usa roupas exóticas, como se vivessemos nos tempos dos profetas do antigo testamento, esse novo “Jesus Cristo Homem” é rico, se veste como um grande empresário, ele é um Apóstolo e o seu nome é: José Luis De Jesús Miranda, líder do Ministério Cresciendo em Gracia.
Esse “Jesus” louco, que já teve como seguidores o ex braço direito de Edir Macedo, Renato Suhett, utiliza bases bíblicas soltas, que qualquer criança em uma escola bíblica dominical iria perceber a falta de coerência, para fundamentar sua divindade. Além disso, este infeliz toma para si o número 666. Tal numeração não pertence a besta como descreve o livro de Apocalipse, e sim, a divindade de Cristo. Isso mesmo, 666 é a numeração de Cristo.
Isso para mim é piada! Esse cara, José Luis, só pode ser comediante.
É tão absurdo o que esse cara prega, que ele está em contagem regressiva para o ano 2012. Este ano, segundo ele, será o ano da transformação dos corpos. Não é preciso dizer que o verdadeiro Jesus disse que quanto ao dia e a hora ninguém sabe, mas, esse apostolozinho teve tal revelação. Enquanto escrevo esse texto, a contagem está em 766 dias...rs
Sinceramente, eu não me assusto com esse cara. Ele é um louco e livre para dizer o que lhe vier na cabeça. Pode dizer que é Jesus Cristo, o Papa e até o Lula, se ele assim desejar. Agora, me assusto com as pessoas que acreditam e seguem esse louco. Pessoas que investem as suas finanças na construção desse império de loucura. E você pensa que são pessoas sem instrução para acreditar nessas bobeiras? Se enganou. São pessoas instruídas e com boas condições financeiras. Um dia me assustei ao olhar para um carro e ver no vidro um adesivo enorme como o número 666. Pensei que era algum satanista (rsrsrs), mas, para a minha surpresa, era um membro desse tal apóstolo.
Meu Deus!
Será que esse povo não leu quando o verdadeiro Jesus disse que muitos iriam se intitular como o “Cristo”, mas que não deveríamos segui-lo?
É... Eu pensei que já tinha visto de tudo. Se vocês virem uma loucura mais bizarra, por favor, me avissem.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Junho de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
A VIDA NO ALTAR
Todo ser humano, por mais que conduza sua vida de uma forma saudável, tem um ponto de entrega. Esse ponto é o que figura o seu altar. É o momento em que ocorre a rendição total do homem.
Partindo desse entendimento, precisamos compreender que o altar é uma construção psico-espiritual, e não algo material. Essa construção existe na alma de toda pessoa. Nele, cada ser humano se refugia em determinados momentos da sua vida para entregar suas dores, fragilidades, enfim, os fardos da vida.
Um altar para uma determinada pessoa poder ser uma saída para uma boate. Enquanto para algumas pessoas é apenas um local para dançar com os amigos, namorar, curtir um bom som para entreternimento, para outros se torna um rito onde na mistura do som alto e bebida forte a pessoa entrega o seu fardo que em tal sensação a pessoa mergulha de cabeça. Ali é o seu ponto de entrega.
Para outras pessoas, o altar é uma determinada religião, onde a pessoa se isenta da realidade da sua vida, das demandas da vida adulta e suas limitações, e se tranca em uma religião, se apropriando dos seus ritos e dogmas como um verdadeiro mantra, uma lavagem cerebral pelo qual o indivíduo tenta viver uma outra realidade, ou então ser uma outra pessoa.
Diante disso, eu pergunto para você que ler esse texto: Qual é o seu ponto de
entrega?
O Senhor Jesus no seu evangelho ensina que o altar mítico da nossa vida tem que ser a fé. Esta, não se apoia em uma estrutura e nem em pessoas. Ela é individual e se apóia não no que ver, mas simplesmente no que crer. É uma dimensão tal que é um desafio para o homem. É um momento interno onde a consciência consegue compreender sua realidade e limitações e se entrega a Deus.
Se entrega para um ser que niniguém viu, mas que dentro do homem acendeu uma chama (fé) que queima e que fornecer sentido para a existência e a certeza da sua prensença do Eterno.
Assim, a partir do campo da fé, o homem ganha o que Jesus chamou de “bom ânimo”, e conduz sua humanidade até o fim da sua existência na terra.
Abril de 2010
PEDRO HENRIQUE CURVELO
quarta-feira, 14 de abril de 2010
SOMOS HONESTOS OU INVEJOSOS NA HORA DE CRITICAR UM CORRUPTO?
Essa é a pergunta que precisa ser elaborada na consciência do povo brasileiro.
Dia a dia recebemos notícias sobre corrupção no meio político e no religioso. São matérias vazias, pois sabemos que no final tudo acaba em pizza. Sabe quando Edir Macedo será preso? Nunca. Maluf? Também nunca, pelo menos no Brasil, pois se sair do país a Interpol prende ele.
Para nós que fazemos parte do povo, nos resta falar mal, apenas. Mas, também não podemos ser imaturos e hipócritas. Devemos saber se falamos mal porque somos honestos ou invejosos.
Sim! Faço a pergunta porque se analisarmos bem, faríamos a mesma coisa que eles. Seríamos condenados pela nossa própria crítica. Precisamos entender que povo corrupto gera políticos e demais líderes também corruptos.
A questão é que não tivemos “oportunidades”. Criticamos o Arruda, mas em uma parada policial subornamos o policial. Criticamos o pastor fulano de tal, mas adoramos um jeitinho brasileiro de fazer as coisas.
Um pastor da igrejinha “y” que critica o Macedo, pode estar sendo sincero ou morrendo de inveja do império do bispo. O jornalista “x” que escreve um artigo contra a corrupção da política, pode ser que ele seja muito ético e se revolta contra essas coisas, ou então, um verdadeiro hipócrita, que se estivesse no lugar daquele, faria a mesma coisa.
Assim, cada um com a sua consciência, pensando duas vezes antes de atirar alguma pedra, pois, pode ser que ela caia na nossa própria cabeça.
Abril de 2010
PEDRO HENRIQUE CURVELO
quinta-feira, 8 de abril de 2010
AS PERNAS DO PODER DE EDIR MACEDO
Ao obsevarmos o império de Edir Macedo, podemos perceber com clareza aonde estão as pernas que sustentam o seu “reino”. Os campos em que elas estão fincadas são: Religioso, Político, Comunicação e Econômico.
A primeira semeadura de Edir Macedo, e a mais fácil, ocorreu no campo religioso, fundando em 1977 a Igreja Universal do Reino de Deus. Para arrebanhar fiéis, Macedo e equipe utilizaram uma forma diferente de pregação: Desafiaram os membros sobre o poder do sacrifício na Fogueira Santa de Israel, isto é, abrir mão de uma grande quantidade de dinheiro para que Deus pudesse ver o tamanho da fé da pessoa. Para facilitar esse jogo de barganha, a igreja abusou dos objetos religiosos, foi do sal grosso até a rosa e sabonete ungidos. Qualquer pedacinho de madeira passaram a dizer que era sagrado, pois veio da terra santa. O emprego do exorcismo, entrevista com encostos, e ataque a outras religiões passaram a ser uma arma favorita da cúpula da Universal.
No meio político, Macedo infiltrou os seus discípulos. Com um imenso rebanho, eleger políticos da igreja se tornou fácil. Os membros foram rapidamente convencidos com a ideia de que a política precisa de “homens de Deus”. Com a estratégia de realizar uma vigília no sábado anterior ao domingo das eleições trouxe bons resultados para a Igreja. Com uma bancada da Igreja, Macedo pode ter facilidades em conquistar os seus objetivos.
O campo da comunicação foi fruto das articulações políticas para liberarem rádios. A partir daí foi crescendo: Emissoras de rádio, a compra da Record, sites, blogs, revistas, jornais e livros. Tudo isso para direcionar a forma de pensar de seus seguidores. Com essa importante arma, Macedo pode fortalecer sua imagem e destruir a imagem dos seus inimigos.
O campo Econômico, Macedo se estabeleu com negócios nos mais variados ramos: ações das mais diversas empresas, mercado editorial, música, banco, e, de acordo com algumas acusações, dinheiro em paraísos fiscais.
Dessa forma, que mal há nessa forma de agir do Macedo?
Não haveria nenhum mal se ele respeitasse a lei do equilíbrio. Ou seja, se com essa ação ele não prejudicasse ninguém. Mas não é o que acontece. O povo tem sua fé manipulada, ataques indiretos para derrubar igrejas e líderes evangélicos são realizados. Macedo já atacou Caio Fábio, Malafaia (que um dia já prestou serviços para o Macedo contra o Caio Fábio) e agora o Waldomiro Santiago (Igreja Munidal do Poder de Deus).
Assim, cabe a pergunta: Quem poderá contra o Macedo?
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Abril de 2010
sábado, 13 de março de 2010
ESTÁTUAS DE SAL CEGAS
Senhor, vejo vultos pelas ruas.
Verdadeiros zumbis. São coisas e são invisíveis.
As pessoas passam e por sorte não pisam e não esbarram.
No ativismo do dia a dia, no meu purgatório de alma diário, percebi que são pessoas. Gente como a gente, eles tem um sexo, um nome e uma alma.
Incrível!
Quantos já descobriram isso? Poucos, certamente.
Vivemos em um mundo de cegos e caminhamos para o abismo. Apesar de termos cultura e dinheiro, a cada dia nos transformamos em estátuas de sal.
Longe deles, longe de Deus e do verdadeiro significado do evangelho: “Tive fome e não me deram de comer”.
Eles moram pelas ruas, dançam nas fantasias das suas mentes. São sujos, feios e pobres.
Já nós, moramos em belas casas, temos emprego, três refeições por dia e viajamos de vez em quando.
Trancamos-nos em quatro paredes e nos alimentamos de uma espiritualidade utópica. Nosso 10% são direcionados a barganhas com Deus e não no investimento para o Reino de Deus, isto é, o próximo.
Como podemos percebê-los nas ruas, sem em casa não os percebemos.
Que Deus tenha misericórdia de nós: estátuas de sal cegas.
PEDRO HENRIQUE CURVELO – 14/03/2010
sábado, 6 de março de 2010
UMA CRÍTICA ÀS “PESSOAS DO MUNDO”
UMA CRÍTICA ÀS “PESSOAS DO MUNDO”
Antes de criticar as “pessoas do mundo”, quero criticar a interpretação que se tem desse termo. A religiosidade configurou um arquétipo que diferente do ser humano se constitui naquilo que chamamos de “santo”, “correto” e o “verdadeiro homem religioso”, mas que nunca conseguimos viver nele plenamente. Quando uma pessoa abre sua mente para receber essa configuração, ela passa a se constituir numa pessoa hipócrita e doente.
Muitos evangélicos usam termos como:
“As pessoas do mundo fazem isso e aquilo, nós não devemos imitá-los”.
“Não devemos nos misturar com a pessoas do mundo, pois um dia seremos arrebatados e deixaremos essa terra.”
A partir dessa ignorânia é estabelecido duas categorias sobre o ser humano: Os do mundo e os da igreja.
Ora, são os crentes extraterrestres?
É possível existir dois mundos, o real e o paralelo?
Todos nós somos pessoas do mundo, seres humanos, terra onde o sol nasce tanto para o justo como para o injusto, tanto para “crente” como para o “macumbeiro”.
Jesus não fez separação entre os religiosos e as “pessas do mundo”. É por isso que ele passou mais tempo com prostitutas, pescadores e publicanos do que com os fariseus e saduceus.
A crítica de Jesus foi contra o espírito desse mundo. Espírito esse que deforma a humanidade de uma pessoa até torná-la em uma espécie de demônio.
Somos todos iguais.
Paulo mesmo disse que para Deus não há diferença entre judeu e grego. Quando tentamos criar classes especiais, favorecendo uma em detrimento da outra, nos assemelhamos a Hitler que fez diferença entre arianos e o resto (judeu, russo, negro e por aí vai...).
Quanto às “pessoas do mundo”, também faço a minha crítica. Pois, estes também veem os crentes de forma diferente. Sim! Seja com preconceito, ou cobrando uma moral que eles também não seguem. Alguns quando percebem um evangélico fazendo algo humano, criticam e se assustam.
Se um evangélico escuta uma música que não é gospel, é criticado por outros crentes e por algumas “pessoas do mundo”. Ora, é estranho escutar uma música que não seja do seu planeta.
Se um evangélico bebe um taça de vinho (com moderação), logo escuta dos crentes e das “pessoas do mundo”:
“Ué! Você não é crente?”
Se um evangélico gosta de um pagode ou forró e escuta de uma forma saudável que não contraria os seus valores, corre o risco de escutar:
“Hum! Deixa o seu pastor saber disso”.
Estes exemplos mostram a ignorância que se estabeleceu como sofisma na mente das “pessoas da igreja” e das “pessoas do mundo”.
Assim, aqui fica a minha crítica. Espero que você que me ler entenda que somos iguais. Somos humanos e o evangelho de Cristo veio para ser germinado na consciência de cada humano. Pense nisso.
Pedro Henrique Curvelo
Março de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Será que a festa da carne pode se transformar apenas em uma festa humana?
O carnaval tem o seu ponto positivo e o seu ponto negativo. Positivo porque é momento de festa, dança, brincadeiras com os amigos e família. O negativo do carnaval são os extremos.
A bíblia fala que a inclinação para a carne gera morte, já a inclinação para o espírito gera vida. Quando o Apóstolo Paulo define para os Gálatas o que significa obras da carne, podemos entender com muita clareza que é tudo aquilo que leva ao extremo.
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” Gálatas 5:19-21
Todo extremo não é saudável para o homem, logo leva a morte. Pense comigo:
Beber com moderação não é obra da carne. Mas, a bebedice, isto é, o extremo, é obra da carne, prejudica a própria pessoa e pode até prejudicar o próximo.
Comer não é pecado. Mas, o exagero em comer, a gula, é ruim para o homem.
Sexo é saudável para o ser humano, mas o extremo, o exagero é prejudicial. Nesse assunto, o Apóstolo Paulo diz que o extremo é o adultério, prostituição, impureza e lascívia.
Querer desenvolver o lado espiritual é ótimo para a pessoa, ter um momento de reflexão, desenvolver a fé. Porém, quando a pessoa deixa o campo da fé para querer controlar um poder espiritual e faze-lo agir a seu favor, isto é prejudicial ao homem. Paulo chama esse extremo de idolatria e feitiçaria.
Assim, o carnaval é prejudicial ao homem por causa dos extremos: Uma pessoa bebe demais e quer arranjar briga, fazer besteira no trânsito, uma pessoa no cio quer fazer sexo com gato e cachorro, uma música de carnaval que é rica em conteúdo histórico é consagrada a entidades, o que podia ser simplesmente desfrutada como uma música ou competição normal.
São esses extremos que tornam o carnaval em Carna-val. Agora, se há equilíbrio, então é uma festa cultural e humana, ou seja, saudável.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
16/02/2010
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