domingo, 18 de setembro de 2011

O PODER QUE A MULHER TEM ENTRE AS PERNAS

    
    Por causa de uma mulher a Guerra de Tróia foi estabelecida. Por causa dela, o homem foi expulso do paraíso. O homem mais sábio que já existiu na terra, e que escreveu vários textos sobre a cautela com relação a mulher, também foi confundido. Por causa de Ana Bolena, Henrique VIII da Inglaterra se separou da esposa e de Roma (o que na época era um escândalo). Sansão perdeu o cabelo, a força e ficou cego. Marco Antônio simplesmente ficou fixado na vulva de Cleópatra, ao ponto de levar Roma a uma grande crise. O ex-presidente americano Clinton e a estagiária desestruturaram o moralismo dos EUA. O escândalo sexual do diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn e tantos outros nos ensinam que a história é a mesma, apenas os personagens é que mudam.

      Que poder é esse que a mulher tem entre as pernas? Que porção ela emana ao ponto de derrubar o homem mais forte e maduro?

       A mulher tem o poder de levar um homem para o céu ou para o inferno, de torná-lo próspero ou miserável, ela tem o poder de guiá-lo.

      O homem, por sua natureza, é atraído como imã para o que a mulher tem entre as pernas. Além de saciá-lo e de levá-lo ao êxtase da fantasia, pode também envolve-lo em suas teias e aplicar um veneno mortal.

      Desde que o mundo é mundo os homens poderosos e humildes se rendem as sete etapas que as mulheres possuem. O “monte de Vênus” o hipnotiza e o envolve com o seu “capuz”, desperta a gula pelo “Clitóris”, o amaciando com os “Pequenos lábios”, para conduzi-lo pela “abertura da uretra” e, por fim, aplicar o xeque-mate na “abertura da vagina”.

     Ali está o seu prazer-dor, nascimento-morte, evolução-prisão. Êxtase-declínio.

     Arnaldo Jabor já dizia que tudo o que o homem faz (trabalho, estudo, comprar um carro, malhar) é para conquistar o pudendo feminino.

     O homem se engana ao pensar que o seu falo é a representatividade do seu poder, firmeza, o “ser macho”. Pois, na verdade é o primeiro a se entregar diante da miragem e encanto da vagina de uma mulher.

    Sócrates dizia que o homem “deve temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem”. Isso porque o segundo é possível vencer, agora o primeiro destrona o homem.

    Sendo o “vaso mais frágil”, consegue gerar grandes impactos. Não é a toa que a bíblia diz que no que se refere ao diabo, o homem deve resistir. Mas, se tratando da mulher adúltera, diz que o homem deve fugir.

   Sendo assim, se relacionar com as filhas de Eva, exige do homem um verdadeiro aspecto varonil. Como isso falta a muitos, os homens preferem “mulheres” virtuais, mulheres que trabalham como máquinas de sexo ou simplesmente vivem presos no medo do “fantasma” que habita entre as pernas das mulheres. Nesse último caso, só Freud para explicar.

Pedro Henrique Curvelo
Setembro de 2011