O Brasil Paralelo dentro do Congresso
Enquanto o Congresso Nacional discute seus próprios interesses, o Brasil Real segue esquecido. Deputados e senadores vivem em um universo paralelo, distante da dor cotidiana da população. No Brasil Paralelo, a prioridade é manter privilégios e articular bastidores políticos.
PEC da Blindagem: privilégios acima da lei
A chamada PEC da Blindagem é um exemplo claro desse abismo.
Apresentada como defesa da democracia, na prática, representa apenas a proteção dos próprios parlamentares contra investigações e punições.
Enquanto isso, o povo sofre sem respostas para os problemas mais urgentes.
O Imposto de Renda até 5 mil e o esquecimento do povo
No Brasil Real, milhões de trabalhadores esperam a promessa de isenção do Imposto de Renda até 5 mil reais.
Essa pauta, que poderia aliviar o bolso da classe média e baixa, segue sendo empurrada com a barriga.
O contraste é evidente: enquanto no Brasil Paralelo discutem benefícios próprios, o Brasil Real vê o custo de vida aumentar diariamente.
Trabalho infantil: a chaga invisível
Nas ruas e feiras do país, crianças desnutridas trabalham para ajudar suas famílias. Como revelado pelo G1:
Esse é o Brasil Real, onde a fome e o desemprego empurram menores de idade para a sobrevivência precoce.
No entanto, esse tema raramente entra nas prioridades do Congresso.
Patriotismo seletivo e idolatria estrangeira
Outro contraste é o discurso de “patriotismo”.
No Brasil Paralelo, fala-se em valores nacionais, mas, na prática, existe uma idolatria por símbolos estrangeiros, tratados com mais respeito do que o próprio povo brasileiro.
Omissão diante das crianças nas redes sociais
O Congresso Nacional fecha os olhos para a exposição de crianças nas redes sociais.
Enquanto países estrangeiros já discutem limites e regulações, aqui no Brasil esse debate segue engavetado.
Mais uma vez, a política está no Brasil Paralelo, enquanto as famílias enfrentam sozinhas os desafios do Brasil Real.
Conclusão: até quando o Brasil Real será refém?
O Brasil Paralelo do Congresso segue distante, frio e malicioso.
O Brasil Real, por sua vez, luta diariamente com bolsos vazios, impostos sufocantes e a dor da desigualdade.
Até quando essa distância será mantida?
Até quando o povo será refém de uma elite política que ignora suas necessidades mais básicas?
Pedro Henrique Curvelo
Setembro 2025
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