Sempre quando vejo casos de desastres por causa da chuva, vejo uma mobilização popular, do governo e da iniciativa privada para arrecadar fundos e ajudar.
No entanto, infelizmente, dentro dessa ação a população encontra casos de corrupção, desvio de dinheiro. Como exemplo, podemos mencionar o caso de Teresópolis onde dinheiro e até papel higiênico foram desviados.
Esse cenário é o extremo da bestialização. Onde o homem abre mão da sua humanidade e conectividade com o próximo para enxergar apenas o seu ventre.
Roubar dinheiro que é destinado para o próximo é uma blasfêmia contra os Céus. É entregar novamente Cristo para cruz por 30 moedas de prata. É a ambição de Ananias e Safira que entrega PARTE dizendo que é o TUDO.
Todo dinheiro destinado ao próximo é santo. No novo testamento, não temos uma lei que nos orienta a entregar o dízimo como imposto, como acontecia com os judeus. Pelo contrário, temos a sensibilidade de olhar para o próximo e dar o que é devido, seja 5%, 10% ou tudo conforme o nosso coração sugerir. É entregar sem esperar nada em troca. É dar com a mão direita sem a esquerda ficar sabendo. É cumprir com o direito civil de dar "a César o que de César" e o espiritual/humano de entregar "a Deus o que é de Deus". Este, significa investir no próximo.
Uma ONG, um governo e uma instituição religiosa tem uma imensa responsabilidade em zelar por aquilo que é destinado para o próximo.
Que tenhamos esse zelo para com as diversas ofertas destinadas para os diversos "Jesus" que estão pelo Caminho da Vida.
Pedro Henrique Curvelo
Dezembro de 2013
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