quarta-feira, 6 de novembro de 2013
O VINHO DE REBECA
Senhorita!
O que tem atrás dos seus óculos?
Beleza insondável! Olhos de uma imensidão onde me jogo sem te sentir.
Você anda de rosa, seus lábios vejo e sinto, por fim.
Macios, um êxtase sem fim.
Seu sorriso ganha uma nova cor com um vinho.
Vejo suas pernas nuas, beija-las e sentir, deixando o amor fluir.
Você se levanta, sabendo que é hora de ir embora.
Eu fico e vivo a utopia da repetição da música do encontro. Os ventos trazem a memória do seu rosto.
Eu enterro, deixo ir. Com gratidão aos Céus prossigo. Aquela cujo nome é Rebeca me espera.
De uma árvore desço e sigo o meu caminho.
Pedro Henrique Curvelo
Novembro de 2013
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