A tecnologia deve servir o homem. O ser humano em si é um ser produtor de conhecimento. Como fruto da sua gestação se encontra a tecnologia. Esta, deve tornar a vida mais prática e cooperar com a construção do conhecimento.
No entanto, diante da evolução da inteligência artificial, não podemos permitir que o "filho coloque o pai em um asilo". Isto é, não podemos substituir a figurar física do professor por um arquétipo virtual do saber.
Sou um grande fã da tecnologia, principalmente no que ela é capaz de cooperar com o conhecimento. Vejam! Eu uso a palavra "cooperar" e não "substituir".
O mercado de cursos pela internet, seja através do computador da sua casa, seja através de um Tablet ou celular, que é denominado de M-Learning, é fantástico! Além do enriquecimento gráfico digital que facilita a didática, proporciona flexibilidade de horário e local. E isso vai desde um curso básico de inglês até um curso de pós-graduação. Só no meu celular tenho três aplicativos de cursos. Eu utilizo e gosto muito!
O efeito colateral disso, infelizmente, é o distanciamento de algumas pessoas e instituições de ensino do professor. Tenho receio que a sociedade apenas o encare como uma espécie de "barriga de aluguel". Aquele que passa a letra para que o digital possa educar.
O professor deve utilizar esses aplicativos e canais multimídias para o auxiliar. Mas, jamais abrir mão da dialética, do contato com o aluno, do ouvir, imaginar, debater, questionar o que foi estabelecido como certo, moral e ético.
O professor é o mentor que gera insumos para a evolução da consciência dos seus alunos.
Caro leitor, a preservação da missão desse profissional depende de você e de mim. Nossa posição deve ser: Aceito a praticidade da tecnologia para me servir, mas jamais ela irá atrofiar o meu pensar ativo como ser humano.
Ao mestre com carinho.
Pedro Henrique Curvelo
São José dos Pinhais - PR
Julho de 2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário