A espionagem americana com
relação ao Brasil, da política a economia, não é assunto novo. Só se
popularizou agora devido a velocidade que uma informação alcança pela internet
e por causa da matéria do Fantástico na Rede Globo.
Basta lembrar da operação Brother Sam, contra Jango. O apoio ao
Golpe Militar de 64, a morte por “problemas cardíacos” de Jango, o suposto
acidente de carro de JK e a renúncia de Jânio Quadros devido às “forças
terríveis”. O olho místico maçônico da nota de um dólar americano, realmente
parece algo espiritual. Age e ninguém percebe com clareza. Habilidade muito
utilizada na Guerra Fria e que utiliza hoje ainda.
A verdade é que os EUA não
conseguem fechar a portinha e cuida do seu próprio terreno. Quebram as regras e
os códigos, diplomáticos e tecnológicos, para bisbilhotar os outros. Até na
floresta amazônica eles estabelecem bases de pesquisa, infiltram missionários
que utilizam meios religiosos com fins políticos, e ensinam em suas escolas que
a floresta pertence a humanidade e não ao Brasil. Um discurso um pouco
comunista para um império capitalista.
O país ficou escandalizado. Mas
toda ação da NSA (Agência Nacional de Segurança) dos EUA foi praticada da mesma
forma no governo tucano de FHC, onde a revista Carta Capital, na época, fez a
denúncia. O que aconteceu? Nada!
Do nosso lado, fechamos os livros
de história sem questionar o final sobre Jango, do Golpe Militar até a sua
morte. Felizmente, teremos no próximo dia 13 de novembro, a exumação dos restos
mortais do ex-presidente. Assim, tanto a família Goulart como o Brasil poderão
saber se a morte de Jango foi causa natural ou envenenamento.
Nos tornaremos um país autônomo
quando a nossa soberania não for defraudada. Internamente os nossos partidos
podem brigar e debater. Mas, nenhuma nação estrangeira tem o direito de
manipular a nossa economia e política.
Pedro Henrique Curvelo
Outubro de 2013
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