quarta-feira, 1 de maio de 2013
FRAGMENTAÇÃO POLÍTICA
É a fragmentação política que impede a construção de uma candidatura de oposição forte.
Todos querem mostrar os seus peixes, mesmo sabendo que ninguém irá comprar.
Nas eleições presidenciais passada, o PSOL poderia ter apoiado a Marina do PV. No entanto, resolveu lançar candidatura própria por ter divergências ideológicas. Ora, por mais que se tenha diferenças, estas não se comparam com as que o PSOL tem com relação ao PT.
O PSOL lançou candidatura mesmo sabendo que não iria ganhar. O que ganhou então? Marketing Político. O tempo de televisão nos debates serviram para propagar a legenda do sol.
O mesmo caminho o PMN e PPS estão tomando para ver a viabilidade da candidatura do Serra. Ego ferido! O apoio de Serra ao Aécio Neves seria fundamental. Afinal, são do mesmo partido.
Se o objetivo de um partido é divulgar a legenda e apoiar um candidato no segundo turno visando ganhar algum ministério ou secretaria, esse é o caminho.
Agora se o objetivo é derrubar o partido governista, tal atitude está longe de atingi-lo.
O PT é muito bem consolidado. A base da imagem do Lula e as colunas da aliança com o PMDB favorecem isso.
Só haverá possibilidade de ameaça para o PT nas próximas eleições se a candidatura de Aécio Neves for alimentada por outros partidos e a projeção de um terceira via de candidatura, Marina Silva no caso. Eduardo Campos seria forte se não houvesse a figura do Aécio.
Diante disso, tudo depende da intenção de um partido. Se for vencer o PT, se deve apoiar um candidato forte. Pois, ter mais do que três candidatos é colocar o PT de frente para o gol.
A fragmentação é uma fórmula certeira para propagar uma legenda, mas não derrubar um partido governista.
Pedro Henrique Curvelo
1 de Maio de 2013 (Dia do trabalhador)
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