segunda-feira, 22 de abril de 2013
CRIAREMOS OS NOSSOS DEUSES - Uma reflexão sobre a Inteligência Artificial
Criaremos os nossos deuses.
Eles serão a nossa imagem e semelhança.
No entanto, com o progredir do tempo, eles nos ultrapassarão e seremos suas sucatas.
É incrível como sempre a criatura tem a mania feia de se voltar contra o criador.
Encontrarão uma evolução constante.
O tabuleiro da lógica tentará refletir uma dimensão metafísica.
Construirão uma torre. A chamarão de Babel e nela subirão. Seus códigos internos serão então decifrados.
Alan Turing jogou esse sêmen logo após a Segunda Guerra Mundial. O pai morreu e os filhos se tornaram "imortais".
Frankenstein tentou profetizar sobre essa era.
Os homens ainda tentarão vencer uma partida de xadrez contra os Androids. Mas perderão.
Nos tornaremos zumbis conectados por uma Inteligência que deveria apenas nos auxiliar para um mundo melhor.
Nos separaremos do próximo, da natureza e do místico. Vendaremos os nossos olhos e abortaremos os sentimentos.
Issac Asimov escreveu as três leis da robótica. Mas, a história já provou que as tábuas da lei podem ser quebradas.
A realidade atual, através do Teste de Turing, mostrou que esses "deuses" ainda gaguejam. Apesar da construção da "imortalidade".
O homem germina a tecnologia.
O mesmo também mergulha no seu interior.
Uma construção interna e externa.
Não sabe se cria deuses ou se torna um deus.
Até onde o homem e sua obra poderão chegar?
Esse conflito o homem vive, pois dia a dia é confundido pela sua própria língua.
Dia a dia coabita com uma mulher. Cujo nome é Babel.
Pedro Henrique Curvelo
Abril de 2013
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