UMA REFLEXÃO SOBRE O CARNAVAL
O Carnaval tem diversas origens possíveis, que nos levam a milhares de anos antes de Cristo. A palavra carnaval pode ter a sua origem na expressão latina "carrum novalis", utilizada pelos romanos para abrirem seus festejos. Ou talvez na palavra "carnelevale", que significa "adeus à carne", em dialeto milanês, uma referência ao início da Quaresma cristã.
No Brasil é a principal festa popular, sendo o Rio de Janeiro o estado com maior destaque. Muitas pessoas se dedicam o ano todo - e eu já conheci algumas – para essa festa da carne. Já vi pessoas pegarem empréstimo para poder curtir esses dias mágicos e depois ficarem o ano todo endividadas. Lembro-me de uma vez que sai do Jornal O Globo, local onde eu trabalhava, e vi pessoas às 08:00h aproximadamente dançando bêbadas no centro do Rio. Ao observá-las, quase pisei em um homem que estava dormindo no meio da rua totalmente embriagado.
No carnaval não há repressão. É período onde o enredo dos desejos é maior do que o da consciência. O Rio convoca a todos para verem as luzes dessa festa, mas se observarem os bastidores veremos que não há motivo de festa. O problema da violência, o descontrole urbano e as deficiências dos hospitais públicos revelam o verdadeiro Rio sem máscaras.
No que diz respeito ao ser humano, esse prefere tirar férias para a alma. Esquecer os problemas, tomar “uma”, dançar, curtir e se “alegrar”. Mas que tristeza! Os quatro dias não são eternos, a quarta-feira de cinzas vem não para purificar (Ora, purificar o quê?), e sim, para trazer para a alma a dor da realidade. E nesse ilusionismo festivo, muitos sofrem conseqüências: Acidentes de trânsito ocasionado pela embriaguez, dívidas, crescimento do número de meninas grávidas precocemente. Aí percebem – como canta a banda gospel Código C – que nem tudo é carnaval.
Nisso reflito e digo: Como eu sou no carnaval? Eu sou o mesmo antes, durante e depois. O que eu diria para você? Digo o que o Projeto Vida Nova de Irajá diz: “Com Jesus é festa e alegria por toda a vida e não apenas por quatro dias”. Você não precisa se enclausurar e fugir da realidade, e nem utilizar o carnaval como válvula de escape. Você pode viver sempre uma festa em seu interior. Festa essa que representa vida, avanço, saúde, amor e gratidão para com os dias que se está vivo. Sendo assim, digo que é nessa escola que eu pertenço e me deixo levar todos os anos: A escola da Vida.
No Brasil é a principal festa popular, sendo o Rio de Janeiro o estado com maior destaque. Muitas pessoas se dedicam o ano todo - e eu já conheci algumas – para essa festa da carne. Já vi pessoas pegarem empréstimo para poder curtir esses dias mágicos e depois ficarem o ano todo endividadas. Lembro-me de uma vez que sai do Jornal O Globo, local onde eu trabalhava, e vi pessoas às 08:00h aproximadamente dançando bêbadas no centro do Rio. Ao observá-las, quase pisei em um homem que estava dormindo no meio da rua totalmente embriagado.
No carnaval não há repressão. É período onde o enredo dos desejos é maior do que o da consciência. O Rio convoca a todos para verem as luzes dessa festa, mas se observarem os bastidores veremos que não há motivo de festa. O problema da violência, o descontrole urbano e as deficiências dos hospitais públicos revelam o verdadeiro Rio sem máscaras.
No que diz respeito ao ser humano, esse prefere tirar férias para a alma. Esquecer os problemas, tomar “uma”, dançar, curtir e se “alegrar”. Mas que tristeza! Os quatro dias não são eternos, a quarta-feira de cinzas vem não para purificar (Ora, purificar o quê?), e sim, para trazer para a alma a dor da realidade. E nesse ilusionismo festivo, muitos sofrem conseqüências: Acidentes de trânsito ocasionado pela embriaguez, dívidas, crescimento do número de meninas grávidas precocemente. Aí percebem – como canta a banda gospel Código C – que nem tudo é carnaval.
Nisso reflito e digo: Como eu sou no carnaval? Eu sou o mesmo antes, durante e depois. O que eu diria para você? Digo o que o Projeto Vida Nova de Irajá diz: “Com Jesus é festa e alegria por toda a vida e não apenas por quatro dias”. Você não precisa se enclausurar e fugir da realidade, e nem utilizar o carnaval como válvula de escape. Você pode viver sempre uma festa em seu interior. Festa essa que representa vida, avanço, saúde, amor e gratidão para com os dias que se está vivo. Sendo assim, digo que é nessa escola que eu pertenço e me deixo levar todos os anos: A escola da Vida.
Pedro Henrique Curvelo
JANEIRO DE 2008
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