OS POVOS “BÁRBAROS - SELVAGENS” DO SÉCULO XXI
A prepotência do Antigo Império Romano em querer romanizar o mundo fez com que os povos que não falavam o latim e tinham um sistema social e costumes diferentes dos romanos e dos gregos, fossem taxados como bárbaros. Ser um bárbaro (do latim Barbaru) é ser cruel, sem civilização e selvagem. Essa definição, apesar de pesada era designada para aqueles que não seguiam o modelo romano e grego.
A prepotência do Antigo Império Romano em querer romanizar o mundo fez com que os povos que não falavam o latim e tinham um sistema social e costumes diferentes dos romanos e dos gregos, fossem taxados como bárbaros. Ser um bárbaro (do latim Barbaru) é ser cruel, sem civilização e selvagem. Essa definição, apesar de pesada era designada para aqueles que não seguiam o modelo romano e grego.
Nos dias de hoje, o atual Império Romano, Os Estados Unidos, com o seu impulso imperialista vive a sua missão "messiânica" de democratizar o mundo, ou de americanizar os povos. Com isso, aqueles que não seguem o modelo do “grande império” são, muitas vezes taxados como terroristas. Ou no entendimento dos antigos romanos de bárbaros.
Esse etnocentrismo dos EUA com relação à cultura islâmica não concede o respaldo para a inferiorização. Os países mulçumanos, diferentes do nosso, tem a política entrelaçada com a religião. Uma afronta ao sistema de governo é encarada como uma guerra santa. No entanto, para os ocidentais a religiosidade nem vem à mente nesses conflitos políticos. Recentemente li uma carta do presidente do Irã ao Bush. O conteúdo é apenas religioso, na maioria das vezes se falava apenas de Alá.
Com o aspecto religioso "vulcanizado", qualquer ameaça deixa os grupos islâmicos mais radicais aflorados nessa "guerra santa". Por trás dos "fantoches-homens-bombas" existem os cérebros políticos que utilizam a massa religiosa para fortalecer os seus interesses. E nessa questão, é claro que a bandeira que querem defender não é bem a bandeira de Maomé, e sim, a bandeira econômica, para ser mais claro, a do petróleo. Mas, independente dos motivos não aceitam o novo sistema de "romanização" com estilo americano.
Nesse jogo, as peças que são prejudicadas são as famílias que perderam os seus em uma guerra e homens que se suicidaram por um ideal totalmente utópico. Por fim, eu me pergunto como será o final? Quem é o verdadeiro bárbaro da história? De quem será a vitória? Se será da águia americana com instinto romano, ou dos bárbaros-terroristas, eu simplesmente não sei. Derrepente ninguém ganhe e acabe dando empate. Assim, o suspense dessa novela continue sem data para o último capítulo.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
JANEIRO DE 2008
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