segunda-feira, 30 de julho de 2007

IMPERIALISMO – A INCOERÊNCIA DO PODER



No século 19 o desenvolvimento técnico foi o grande destaque. Inovações surgiram como a do motor a explosão, do automóvel movido à gasolina, do cinema e outros. No entanto, algo que parecia surgir para cooperar com a vida da humanidade parece como o enfraquecimento dela.

Empresas de maior porte passaram a sufocar as menores, eliminando assim a concorrência e formando o capitalismo monopolista. Para garantir a expansão dessas empresas, os governos dos países industrializados (Inglaterra, França e EUA) partiram para a conquista e o domínio de territórios.

Essa ação começa a sufocar as empresas nacionais dos países da África, Ásia e também da América Latina. Esses países enfraquecidos vêem o roubo do patriotismo. Países europeus querendo impor a sua cultura. Só para se ter uma idéia, na Argélia os franceses ensinavam aos argelianos que eles deveriam amar a França, a nova pátria deles.

“Meus filhos, amai a França, vossa nova pátria”.

O imperialismo fez com que as teorias de uma economia liberal, onde as empresas têm livre concorrência em um mercado competitivo, fossem abortadas. O capitalismo monopolista desafia o Estado, o qual, na minha opinião deve zelar por uma economia liberal.

O resultado dessa imposição é a falência de muitas empresas. É A LEI DA COMPETIÇÃO: Onde os preparados encontram o sucesso, e os que não tem encontram falência. Nessa situação também se enquadra a expressão bíblica: “A porta é estreita”. De fato ficou para as empresas de pequeno porte.


Sendo assim, o que vemos hoje como resultado é uma África miserável, vivendo uma herança de fome, com divisões tribais, guerras e estagnação econômica. Uma China que foi humilhada pela malandragem inglesa. Uma América Latina que não viveu uma independência de fato, onde se ver, claramente, os pobres sustentando os ricos. Isso é o que eu chamo de incoerência do poder.

Pedro Henrique Curvelo

sábado, 28 de julho de 2007

OS EUA E A SÍNDROME DE ROMA



A Roma antiga dominava 1/3 do mundo. Esse domínio não era apenas militar, mas também econômico e cultural. O mundo girava em torno de Roma. Semelhantemente os Estados Unidos da América vivem a síndrome de Roma pelo seu desequilíbrio de dominação e supremacia.

No período da República Romana houve vários movimentos de expansão em diversos territórios. “Mare Nostrum”, Roma passa a dominar todas as terras nas margens do mediterrâneo, mostrando assim a sua soberania. Os EUA hoje impõem o seu domínio não apenas com o seu poderio militar, mas também com as suas “chaves” da economia.

O que marca a semelhança dos EUA com Roma é a ROMANIZAÇÃO. Roma não apenas queria impor a sua força militar, também queria colocar a sua política, arquitetura, cultura. Na época todos tinham que aprender o latim para manter relações comerciais e políticas com Roma. Hoje, todos devem aprender o inglês para crescer no mundo globalizado. Podemos perceber nos dias de hoje a América do Norte nas roupas, nas músicas, na política, na economia, no idioma, enfim, em todas as questões sócio-culturais podemos ver fragmentos da cultura americana, uma verdadeira AMERICANIZAÇÃO, podemos dizer que todos os caminhos nos levam a Roma, ou melhor, aos Estados Unidos.

Confrontar os EUA pode ser considerado loucura ou identidade nacional firmada. Como é o caso dos Árabes. O incrível é que o mesmo conflito também ocorreu entre os Árabes e Roma. Às vezes o Império passa por crises. No caso americano podemos destacar os atentados de 11 de setembro, semelhantemente o império romano, que em uma certa vez teve 80 mil soldados mortos em apenas um dia pelo rei Mitrídates.

No Novo Mundo a cultura romana é muito influente. Até o Senado americano é idêntico ao da Roma Antiga, que ironia. A diferença é que Roma concedia cidadania romana aos outros povos, o próprio Apóstolo Paulo se considerava romano, diferente dos EUA que exclui os outros povos da sua cidadania.

Sendo assim, vemos hoje um império que tem suas raízes bastantes ocultas em um antigo império, cuja história e resquício ainda vive hoje. A pergunta é: Até quando esse império ficará de pé? Será que terá o mesmo fim da Antiga Roma? Eu não sei. O que sei é que esse imperialismo tem entrado em um estado mórbido, e os seus sintomas têm atingido a nossa história.

Pedro Henrique Curvelo

terça-feira, 24 de julho de 2007

A "INQUISIÇÃO" NA IGREJA EVANGÉLICA






Em 1231 a Igreja Católica, através do papa Gregório IX, criou os tribunais da Inquisição, cuja a missão era descobrir e julgar os hereges. Estes sofriam aplicações de penas que iam desde o confisco de bens até a morte na foqueira.


Nos dias de hoje muitos evangélicos vivem verdadeiros temores diante dos tribunais eclesiásticos que se acham no direito de julgar, condenar ou excluir algum membro que não esteja de acordo com os padrões comportamentais que eles estabeleceram e que muita das vezes não conseguem seguir. E aqui vale ressaltar que esse moralismo não tem nenhuma ligação com os princípios do Reino de Deus.


O que vejo hoje nas igrejas?


Vejo membros que deixam de fazer determinadas coisas "erradas" com medo do pastor descobrir. Ora, será que esses membros não são capazes de discernir a VOZ do Espírito dentro deles e diante disso ter a capacidade de escolher ou não?


É....... Vejo membros deixando de desfrutar da vida (lembrando que desfrutar da vida não é sinônimo de pecado) com o receio de serem "excomungados" em uma assembléia de membros qualquer.


Vejo "Sadraques, Mesaques e Abede-Negos" serem lançados na fornalha. Não porque de fato erraram, e sim, porque foram vítimas da inveja e da difamação.


O que sei?


Sei que o homem não tem o poder de julgar a minha vida e me condenar para o "inferno" (Mt 7:1).


Sei que o meu Senhor Jesus não se vendeu para a politicagem religiosa da sua época.


Sei que Nele não há condenação, e sim, uma segunda chance.


Sei que sou livre para ter a minha própia opinião e decisões. Livre para amar a Jesus e me relacionar com a presença palpável do Espírito Santo. Mesmo que isso seja um escândalo para a "instituição cristã".


Pedro Henrique Curvelo