quinta-feira, 18 de outubro de 2012
DEUS DA GUERRA
Em toda a história da humanidade sempre foi associado uma conquista de um povo sobre o outro como a vitória de um deus sobre o deus do povo derrotado.
Se um povo vence é a prova de que o deus que servem é o verdadeiro e o do outro é falso ou mais fraco. Ou então, se servem ao verdadeiro deus e perdem é porque não estavam fazendo os sacrifícios devidos.
A história dos hebreus mostra isso, dos egípcios, do babilônicos, dos gregos e a nossa também. Não percebem que por trás dessa parceria militar com o divino está uma seqüência de genocídio, roubo e exploração.
Na música do Renato Russo se encaixa muito bem a expressão: "Deus está do lado de quem vai vencer".
Na Idade Média se um povo cristão vencesse um outro cristão, era consequência de quem recebeu a benção papal. O horror da noite de São Bartolomeu, foi a luta de um "deus" sem imagem contra um "deus" com imagem.
Na cruzada o deus cristão venceu o deus muçulmano. Depois perdeu.
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Se a África viveu e vive em constante miséria e guerra civil é por causa das entidades espirituais que a dominam. Se esquecem que é consequência da desorganização, roubo e exploração que os povos europeus "cristãos" deixaram de herança.
Na Guerra Fria, "Deus" ajudou o capitalismo contra o ateísmo do comunismo.
Hoje continua a mesma coisa. Por exemplo, por causa de um vídeo difamador contra o profeta Maomé, extremistas islâmicos querem levantar uma guerra santa.
A trindade maléfica que assola a raça humana é composta pela Política, Violência e Extremismo Religioso.
A verdade é que o ser humano constrói os seus deuses para justificar sua avareza, ganância e loucura. Quando o correto era associar a figura do Divino com o bem, a ajuda ao próximo e a justiça.
Pedro Henrique Curvelo
Outubro de 2012
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