sábado, 15 de setembro de 2012
SOU PEREGRINO
Nesse mundo sou peregrino!
Na terra desse mundo, o meu mundo tem outras fronteiras.
Sou peregrino com relação ao outro. Comungo, mas não me aproprio.
Distante estou do exterior desse mundo. Perto estou do interior do meu mundo.
Minha linguagem eu entendo. Mesmo que para o outro eu não seja intérprete.
Logo, sou errante, distante, estrangeiro da pessoa que está do meu lado.
Tenho uma cidadania predestinada antes que nesse mundo eu fosse gerado.
Sem me prender ao início e fim, serei livre um dia na minha própria pátria.
De miragens os meus olhos se cansam.
De fantasias a minha alma se embriaga.
Ao meu interior estou voltando. Com nudez tenho me contemplado no caminhar com o Eterno/Eu Sou, por fim, evoluindo no tempo/ser.
Eu os vejo atentamente. Eles não me percebem. Mas observo as suas almas devotando a minha admiração. São rosas de um jardim ainda não descoberto.
Sou assim! Oculto/presente. Corpo/mente. Semente germinada. Fruto ainda não descoberto.
Pedro Henrique Curvelo
Setembro de 2012
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Um comentário:
Caro amigo Pedro.
O destino mais uma vez jogou um texto seu.
Nas linhas ligérgicas de sua cartese, lembrei de um amigo de infância.
Um garoto diferente que minha mãe não me deixava chegar perto.
Lembrei da poesia de Cazuza.O maior poeta da minha geração.
Lembrei dele quando li o seu Blog, porque está tocando uma música dele.
Abraços
Mosán.'.Santos
"Apenas mais um Ogro"
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