XEQUE MATE BRASILEIRO
A história da política nacional
O que é a história da política brasileira se não um jogo de interesses das classes dominantes, onde os momentos do tempo e espaço nacional servem como fases de um jogo que pode parecer que não tem fim, mas já apresenta sinais de debilidade e extinção.
A independência do Brasil foi o “start” desse jogo onde o foco não é necessariamente o bem estar do povo, mas sim, os interesses particulares de alguns. Devemos entender que uma mutação ideológica age com muita flexibilidade em uma classe dominante que não queira ser prejudicada no campo da política e da economia.
Se for necessário romper com Portugal, que assim seja. Se for necessário reconhecer a maioridade de Dom Pedro II com os seus 15 anos incompletos, que assim seja. Se for necessário dá um “ponta pé no traseiro” do Magnânimo para adotar a República, que assim seja. Se for necessário adotar um comportamento liberal e depois, contraditoriamente, renuncia-lo, que assim também seja. Assim, nessa ciranda redundante dos “améns”, a política brasileira foi direcionada.
Felizmente, podemos perceber que esse ciclo tem se desestruturado cada vez mais. O que era campo fechado no domínio do coronelismo, não pode resistir ao desenvolvimento da opinião pública. Hoje, a democracia, simbolizada pelo voto, pertence a qualquer cidadão, seja do clã oligárquico, ou um “excluído” qualquer. Pois, se antes só votava quem tinha dinheiro, hoje o mais pobre pode exercer esse direito.
Como cidadãos da República do Brasil, temos a responsabilidade de fazer com que a consciência democrática de cada brasileiro seja preservada e amadurecida. Que a livre escolha e o direito de votar e ser votado não seja molestada por aqueles cujos interesses partidários estão acima do bem-estar da nação. Ainda é necessário que o legado do coronelismo seja enterrado, dando ênfase à Bahia e ao Maranhão, e que o abuso das milícias seja exterminado.
Dessa forma, quando a consciência democrática de cada brasileiro for livre e madura, o jogo chegará ao fim. O Brasil será mais justo e igualitário, a ética preservada e o povo mais próspero. Estabelecendo assim, o xeque mate no tabuleiro da corrupção.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
A história da política nacional
O que é a história da política brasileira se não um jogo de interesses das classes dominantes, onde os momentos do tempo e espaço nacional servem como fases de um jogo que pode parecer que não tem fim, mas já apresenta sinais de debilidade e extinção.
A independência do Brasil foi o “start” desse jogo onde o foco não é necessariamente o bem estar do povo, mas sim, os interesses particulares de alguns. Devemos entender que uma mutação ideológica age com muita flexibilidade em uma classe dominante que não queira ser prejudicada no campo da política e da economia.
Se for necessário romper com Portugal, que assim seja. Se for necessário reconhecer a maioridade de Dom Pedro II com os seus 15 anos incompletos, que assim seja. Se for necessário dá um “ponta pé no traseiro” do Magnânimo para adotar a República, que assim seja. Se for necessário adotar um comportamento liberal e depois, contraditoriamente, renuncia-lo, que assim também seja. Assim, nessa ciranda redundante dos “améns”, a política brasileira foi direcionada.
Felizmente, podemos perceber que esse ciclo tem se desestruturado cada vez mais. O que era campo fechado no domínio do coronelismo, não pode resistir ao desenvolvimento da opinião pública. Hoje, a democracia, simbolizada pelo voto, pertence a qualquer cidadão, seja do clã oligárquico, ou um “excluído” qualquer. Pois, se antes só votava quem tinha dinheiro, hoje o mais pobre pode exercer esse direito.
Como cidadãos da República do Brasil, temos a responsabilidade de fazer com que a consciência democrática de cada brasileiro seja preservada e amadurecida. Que a livre escolha e o direito de votar e ser votado não seja molestada por aqueles cujos interesses partidários estão acima do bem-estar da nação. Ainda é necessário que o legado do coronelismo seja enterrado, dando ênfase à Bahia e ao Maranhão, e que o abuso das milícias seja exterminado.
Dessa forma, quando a consciência democrática de cada brasileiro for livre e madura, o jogo chegará ao fim. O Brasil será mais justo e igualitário, a ética preservada e o povo mais próspero. Estabelecendo assim, o xeque mate no tabuleiro da corrupção.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Fevereiro de 2009
Nenhum comentário:
Postar um comentário