quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

REFLEXÃO SOBRE LIDERANÇA



   Em toda a história sempre a figura do líder existiu. A sociedade humana só evolui graças à regência dos líderes. O dia que essa figura desaparecer, a sociedade irá regredir. O ser líder é uma especialidade que envolve mais a inteligência emocional do que técnico. O verdadeiro líder pode até não ter um determinado conhecimento de forma aprofunda, mas é capaz de conduzir e coordenar aqueles que têm.

   Dentro de uma corporação é possível visualizar uma diversidade de interesses. Eles são: individuais, coletivos e corporativos. Podemos entender os individuais aqueles que colocam a sua ambição em primeiro lugar. Tal atitude pode transgredir até o campo ético para tirar algum tipo de ganho.

   Nos interesses coletivos, é possível visualizar departamentos constantemente fazendo “gol contra”. Isso acontece quando uma diretoria se levanta contra outra diretoria, dificulta os insumos para um determinado projeto ou coloca uma barreira em um determinado fluxo de processo.

   Os interesses corporativos são aqueles declarados na missão e visão da empresa e nas metas acordadas com os acionistas. Como é abstrato, dificulta a regência nos objetivos estabelecidos. Nesse cenário, a figura do líder aparece para mostra a direção, trazer aquela área ou pessoa para o mesmo foco, amenizar os conflitos de egos, e liderá-los em um espírito de cooperação.

   Sobre a vida da empresa, o líder tem a consciência do cenário real da corporação e do ideal. É capaz de conduzir um estágio para o outro. Na percepção do ambiente, ele tem estrutura para mudar aquilo que precisa ser mudado e base para viver o contentamento daquilo que não pode ser alterado.

   O líder necessita ser humilde para atender os interesses do Todo. E esse é o ponto de partida. Como provém do líder a visão para os liderados, o discurso entra para convencer de que aquilo que o líder está propagando é importante para todo mundo. Se o liderado não recebe um grau necessário de importância daquela missão, o líder andará então sozinho. Dessa forma, a maior matéria prima para o líder são as pessoas. Delas vem o movimento concreto e abstrato para alcançar um objetivo.

   No entanto, um discurso só ganha vida com algo que o respalde. Esse respaldo só acontece quando o próprio líder é o modelo daquilo que estão solicitando. Nem sempre o “faça o que eu falo, mas não faça o que faço” funciona. As pessoas, os potenciais liderados, precisam ver credibilidade. Onde o “sim” do líder é realmente “sim”, e o seu “não” é realmente “não”.

   De fato, todos nós precisamos de um líder. Mas só vamos confiar nosso tempo e conhecimento quando o fator credibilidade for algo visto com clareza. Os resultados só são possíveis com a cooperação e trabalho dos liderados. Tal ação só é possível com um forte líder no comando.

Texto apresentado na Fundação Getúlio Vargas no curso MBA em Gestão de Projetos

Pedro Henrique Curvelo
Fevereiro de 2012 

QUAL O TAMANHO DO SEU "PÊNIS"? Uma reflexão sobre uma virilidade doentia


  Chega um momento da vida do homem que ele olha para o seu próprio pênis e se pergunta: O que eu vou fazer com isso?

   Parece engraçado, mas é uma questão importante para refletir. O pênis sempre foi símbolo de virilidade, do “ser macho” e de poder. Por exemplo, na época do Rei Henrique VIII da Inglaterra, os homens usavam uma cueca com formato e enchimento de pênis. Em uma festa, as mulheres ao olharem para as calças apertadas e para tamanho do “volume”, ficavam desorganizadas.

   Parece que a história nos mostra a seguinte lição: “Manda quem tem o pinto maior”. Ou deveria dizer: “Quem tem o pinto maior sempre tentar mandar”.


   Podemos chegar à conclusão que o pênis deixou de ser apenas uma arma masculina para ter relações sexuais. Inconscientemente é o estandarte do seu poder e bravura. Não saber lidar com o “próprio pinto” é a raiz dos males que atingem o homem. Isso mesmo! O homem que não sabe lidar com o seu próprio “pinto” se torna estúpido, grosso, assassino em algumas situações, um verdadeiro animal. Nesse último ponto tenho dúvida, pois alguns animais são mais “humanizados” que muitos homens.

   Lidar com o tamanho do pênis é muito complicado. Quando falo tamanho não me refiro ao fisiológico, e sim ao psicológico. Isto acontece porque tem homens que são “pirocudos”, mas no dia a dia são brochas em suas relações, trabalho e em todas as esferas da vida. Como lidam com o “complexo do pinto pequeno” tentam criar extensões para o seu pênis. Compram um carro importado para ver se reforça a virilidade, torram dinheiro para ver se consegue chamar atenção das pessoas, alguns compram uma arma para mostrar para os outros “pintos” que não são crianças, perseguem os gays como se eles fossem exterminar os heterossexuais, mentem para mostrar uma realidade que não vivem e colocam em uma planilha a relação de mulheres que já transaram.

   Nesse carnaval de 2012, por exemplo, uma mulher morreu baleada na cidade de Nova Iguaçu. Qual Motivo? Um cara, que tem o “complexo do pinto pequeno”, deu em cima da mulher em uma festa de rua. Como não foi correspondido, ele mostrou o tamanho do seu “pinto” e deu um tiro na mulher.

    Isso é apenas um exemplo. Podemos ver outras loucuras em cenas em que o homem encara um amor não correspondido, ou término, ofensa e até mesmo problema no trânsito de uma forma como se aquela questão fosse capá-lo. Não viram a outra face por pensar que estarão enfiando o pinto para trás.


   Vivemos a cada dia o “duelo dos pintos”. Aprenda isso: Você não precisa colocar constantemente o seu pênis sobre a mesa e criar complementos, como não precisa viver como se ele não existisse.
   
   Você precisa encarar o seu “pinto”! Viver a virilidade de forma saudável. Ser viril é ser vivo. Viver com limites, respeito, contentamento, maturidade e pulsão controlada. Sempre encarando a sua realidade financeira, temperamento e circunstância.

   Dessa forma, você irá “gozar” de forma verdadeira, irá ter uma virilidade saudável.

   Pense nisso!

   Pedro Henrique Curvelo
   Fevereiro de 2012

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A ARTE DE UM NOVO AMANHÃ



   Eu vejo a arte da vida. Você ver o passado, presente e futuro comungando na dimensão do que é eterno. Ele quer ver a vida e a morte se abraçando e o amor e ódio na mesma arena dos gladiadores. Ela quer ver os seus fantasmas na mesma ótica do realismo.

  Nós queremos celebrar os enigmas da alma, os fragmentos do divino naquilo que o homem é capaz de produzir. Na tentativa de um dia na apoteose fotografarmos o inexplicável da alma.

  Vocês querem desfrutar da arte da dança, desde os passos de uma bailarina desconhecida até os passos livres e popstar do Michael Jackson. Da arte do discurso religioso de Martin Luther King, Padre Fábio de Mello, Billy Graham, Dalai Lama e tantos outros. Diversidades de crenças produzidas por uma mesma fonte: A alma humana. Eles se encantam com a arte da música, o poder da voz de Whitney Houston até a agitação que os Beatles produziam. Todos os ritmos e nacionalidades sob o vento do som.

   Eu quero me embriagar da ironia das palavras escritas de Machado de Assis, a ficção de Dan Brown, a magia de J. K. Rowling e a amargura de Fiódor Dostoiévski.   

   A arte da pintura, da dramaturgia, da música, literatura, religião, enfim, a arte humana, a arte da vida.

   Que as contradições, agitações, alegrias, lutos, decepções, fé, bonança, criação, celebração, erros, acertos, devoção, repulsa, paixão, ódio, determinação, inconstância, que todas as colunas sustentem a existência humana.


  Que o humano seja sempre humano. Respeite o tempo do seu ciclo, que projete sempre a essência humana e o ideal do Grande Artista do universo.

Pedro Henrique Curvelo
Fevereiro 2012