sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
QUANDO O SILÊNCIO É UMA TORTURA
Quando a voz do silêncio ecoa, o coração fica sufocado. A fuga passa a ser procurada, o ativismo, antes um caminho aberto, se fecha, e a loucura então aparece.
Quando tudo pára. E você se encontra consigo. O espelho da realidade ocupa o lugar que a venda do ativismo cobria.
Doses da ilusão nos afastam do enredo da nossa história. Construímos os nossos vícios, mas não percebemos, pois beatificamos e os isolamos do real. Em contrapartida, demonizamos o mundo paralelo do outro, daquele que é o próximo, o nosso semelhante.
O paralelismo da vida é o amor e a dor. A saúde está com aquele que sabe se flexibilizar nos dois pólos.
Caminho do real, pés de um neófito. Visão do amanhã, força do agora.
Sejamos resgatados das cavernas que nos aprisionamos.
Sejamos profetas convocando o exército que existe dentro de nós, mas que transformamos em um vale de ossos secos.
Ganhamos o HOJE, vivamos!
PEDRO HENRIQUE CURVELO
Janeiro 2011
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