terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Será que a festa da carne pode se transformar apenas em uma festa humana?
O carnaval tem o seu ponto positivo e o seu ponto negativo. Positivo porque é momento de festa, dança, brincadeiras com os amigos e família. O negativo do carnaval são os extremos.
A bíblia fala que a inclinação para a carne gera morte, já a inclinação para o espírito gera vida. Quando o Apóstolo Paulo define para os Gálatas o que significa obras da carne, podemos entender com muita clareza que é tudo aquilo que leva ao extremo.
“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.” Gálatas 5:19-21
Todo extremo não é saudável para o homem, logo leva a morte. Pense comigo:
Beber com moderação não é obra da carne. Mas, a bebedice, isto é, o extremo, é obra da carne, prejudica a própria pessoa e pode até prejudicar o próximo.
Comer não é pecado. Mas, o exagero em comer, a gula, é ruim para o homem.
Sexo é saudável para o ser humano, mas o extremo, o exagero é prejudicial. Nesse assunto, o Apóstolo Paulo diz que o extremo é o adultério, prostituição, impureza e lascívia.
Querer desenvolver o lado espiritual é ótimo para a pessoa, ter um momento de reflexão, desenvolver a fé. Porém, quando a pessoa deixa o campo da fé para querer controlar um poder espiritual e faze-lo agir a seu favor, isto é prejudicial ao homem. Paulo chama esse extremo de idolatria e feitiçaria.
Assim, o carnaval é prejudicial ao homem por causa dos extremos: Uma pessoa bebe demais e quer arranjar briga, fazer besteira no trânsito, uma pessoa no cio quer fazer sexo com gato e cachorro, uma música de carnaval que é rica em conteúdo histórico é consagrada a entidades, o que podia ser simplesmente desfrutada como uma música ou competição normal.
São esses extremos que tornam o carnaval em Carna-val. Agora, se há equilíbrio, então é uma festa cultural e humana, ou seja, saudável.
PEDRO HENRIQUE CURVELO
16/02/2010
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