domingo, 26 de setembro de 2010

HITLER E A “BURRICE NAPOLEÔNICA”


     Olhamos para o passado para evitarmos erros no presente e no futuro. Esse deve ser o princípio norteador na vida pessoal e no meio político e empresarial. Não consultar o passado coloca em risco qualquer possibilidade de prosperidade.

     Na história existiu uma pessoa que, mesmo tendo o costume de consultar o passado, não o levou em consideração, decretando assim sua ruína. Essa pessoa foi Adolf Hitler.

     Hitler era um excelente estudante de história. No colégio era a sua matéria favorita, o grande conhecimento político e militar que adquiriu foi resultado não de um mentor ou faculdade, e sim, do tempo dedicado a leitura de livros de história.

     No entanto, esse brilhante conhecimento não o favoreceu diante do conflito com a Rússia. Diante da glória das diversas conquistas militares do governo nazista, aplicando a estratégia do blitzkrieg, Hitler não levou em consideração a voz da História ao aplicar a Operação Barbarroxa (invasão da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas).

     A História já revelava a grande dificuldade que poderia existir ao atacar a Rússia. Na época de Napoleão, o temível exército francês, foi totalmente fragilizado pelo frio extremo que existia na Rússia. Napoleão não levou em consideração as limitações ou sinalizações da natureza e da geografia. Foi levado pela ambição que mais tarde o levou a derrota.

     Algumas conquistas parciais da Alemanha sobre a Rússia, levou Hitler a cegueira diante do sinal amarelo da História. Os degraus da escada do sucesso Alemão começaram a ruir com os ventos glaciais.

     O orgulho de Hitler sabotou o seu brilhante conhecimento e análise histórica.

     Dessa forma, seguir o conhecimento construído pelo passado significa abrir mão da gula do orgulho. É optar pelo ganho moderado e espandi-lo conforme o ritmo do tempo.



PEDRO HENRIQUE CURVELO

Setembro de 2010

6 comentários:

Wilma Rejane disse...

Oi Pedro!

Passei aqui no blog também para registrar novamente as boas vindas da UBE, te seguir e desejar sucesso.

Não esquece de participar da nossa promoção: http://www.ubeblogs.net/2010/09/promocao-manual-de-pregacao.html

Saudações em Cristo.

Wilma Rejane/ Coordenadora UBE.

Diego Ruas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Diego Ruas disse...

ótimo texto cara.. pura verdade!

Paulo Gesio disse...

A paz do Senhor Jesus meu irmão
Passei aqui para agradecer a visita que fez em meu blog e pedir que volte para debatermos sobre o assunto

Fabiana disse...

Pedro excelente texto.O orgulho,o egoísmo e a prepotência fazem parte do grande mal da humanidade,assim como pensavam "os grandes ditadores" que estavam acima do bem e do mal.Sempre bom ler textos interessantes,como boa admiradora de História em geral e irmã de um professor desta disciplina adorei o seu texto!Espero ler mais e que grata surpesa saber que escreves tão bem!Sucesso!

Mosán.'.Santos disse...

Todos sabem que o Pedro é uma pessoa que vive no meu coração. Mas quando eu não estou em nenhuma das reunião da ABOT (Associação Brasileira de Ogros e Troll ) dedico meu tempo a disdizer tudo o o Pedro escreve. Neste caso as palavras dele f
oram medonhas. Falo isso de mente pura porque não li o texto. Pedro brilhante historiador, mas não entende nada de estratégia militar. Então eu tenho que contar a verdade para todos os 15 leitores do Pedro. Napolião venceu a campanha da Russia. Alias foi a maior campnha de Napoleão. Foram 16 horas de tiros de canhões. Porém as vezes você ganha mais não leva. Sua armada sovreu 58 mil baixas. Seu generais sentaram no trono do CZAR, porém este era uma figura sagrada na cultura Cossaca, um cidadão cujo nome não ficou na história ateou fogo em sua casa e iníciou uma revolta popular. O povo tornou inviável a permanência do exercito vencedor (em 7 de setembro de 1812, bela data, que mostra o poder de cada um de nós). Outro revés foram os botões de estanho das fardas (casacos ), que oxídaram com o frio) que começaram a cair e matar os soldados de frio. Nada haver com falta de planejamento ou erro de estratégia. Foi a cota do absurdo que derrotou Napoleão. A sim Hitler a única burrice que posso vizualisar é chamar Hitler de burro. Alguém imagina isso. Imagine a nossa arrogância em achar que ele não sabia o que aconteceu com Napoleão, mesmo sem ter facebook. Imaginar que todo seu estado maior feito de fantásticos generais (pais da bomba atômica, bomba V2, donos da Europa e Africa) iam cair nessa. kkkkkkkk. O motivo foi religioso, o Nazismo não era um filosofia política, mas uma religião. Essa inspiração dívina que levou ao ataque e amigos (Stalin e ele). Ai não há aviso que adiante. Amigo Pedro não li seu texto, alias nunca leio, sou contra essa história de homem ser culto. Aproveito para lhe convidar para "Marcha dos Ograos" que sairá do pscinão de Ramos e vai até a Igreja da Penha. Conto com sua presença.