sábado, 17 de maio de 2008



A MULHER MELANCIA NÃO EXISTE

A voluptuosidade dos homens agora pode ser saciada. Saiu a revista da mulher melancia na Playboy. Dizem que ela é capaz de levar ao gozo qualquer homem, até os defuntos podem ficar estimulados.

Maravilha! Nesse mundo capitalista até o sexo pode ser comprado. Para se ter uma idéia, um filme pornô pode ser parcelado no cartão em várias parcelas, e o melhor, sem juros.

Tudo perfeito! Meu desejo, uma revista. Um papel, uma imagem. Minha ereção e a minha insistente solidão.

Adolescentes e jovens têm mais uma novidade fantasiosa na hora de tocarem suas “punhetas” secretas. Homens casados e, de repente, “brochados”, podem ficar excitados e visualizarem em suas esposas um pedaço da melancia que irá leva-los à velocidade cinco.

Enquanto isso o mundo vive e segue em frente. E nesse xadrez sexual, na hora do cheque-mate a realidade do nosso vazio sai de coma e mostra a masculinidade dos dias de hoje desfragmentada. Homens que não são capazes de lidar com mulheres de verdade, mas ironicamente em suas fantasias se apresentam como “cavalos pirateados”.

No mundo real a mulher melancia não existe. E não estou aqui me referindo a Andressa Soares, pois essa sim existe. Será que nessa última algum homem-lobo é capaz de dá em cima? Um pouco difícil, pois exige segurança, envolve riscos e decisões como qualquer relacionamento real.

Por fim, espero que antes que ocorra o cheque-mate desse jogo, a nossa consciência possa ser estimulada, para que o nosso interior, ou de uma forma mais particular, a nossa masculinidade possa ser saudável e integrada.

PEDRO HENRIQUE CURVELO
MAIO DE 2008

O ANTAGONISMO DA VIDA ADULTA



A vida conduz uma pessoa a encarar os seus medos de frente. Se você tenta fugir eles aparecem em seus sonhos, ou então, crescem como fantasmas em sua imaginação.


Se existem algumas verdades que eu aprendi na vida, uma delas é: O problema que você não resolve você o carrega. Esse é um princípio fundamental no âmago da vida adulta.

Nesses sistemas que pertencem à vida as fugas não adiantam. O campo da fantasia, o fantástico mundo de Bob, é desconstruído em nosso amadurecimento. O contato com a realidade passa a despertar as nossas energias, a catarata que criamos com os nossos arquétipos dá lugar à clareza.

O recesso da nossa idade emocional, criada pelo próprio coma emocional, dá lugar renascer da vida desmistificando os seus sinais e enigmas.

Assim crescemos. Em meio às dores e imprevistos.

Assim vivemos. Em meio à realidade que nos fixamos como íman.

Assim entendemos que o contentamento é que é O Segredo. A simplicidade e a leveza são as raízes da vida que fortalece e nos prepara para pequenos e grandes acontecimentos.

PEDRO HENRIQUE CURVELO

MAIO DE 2008


SERÁ QUE ESTAMOS VIVENDO ALGUMA ESPÉCIE DE APOCALIPSE?

Nos últimos dias presenciamos o ciclone que devastou Mianmar, que de acordo com os jornais as vítimas ficaram em torno de 30 mil mortos (a média é essa. Até porque cada jornal apresenta um número diferente). Mais recente ainda foi o fato que ocorreu na China essa semana que presenciou um terremoto que deixou mais de oito mil mortos e 80% dos prédios desabaram.


A população mundial assiste a esses acontecimentos de uma forma atônita. Sem dizer do trauma que o tsunami causou. Nessa história, o Brasil não fica só como espectador. Pequenos terremotos foram presenciados no país.

Sempre quando há algum acontecimento catastrófico, geralmente pensamos no fim do mundo e a palavra apocalipse é ressuscitada na nossa consciência. Ao ver esse acontecimento me veio à mente a profecia que o Pastor Samuel Doctorian deu sobre desastres que aconteceriam em alguns pontos do mundo (caso queira ler a profecia na integra acesse: http://www.vozdaverdade.com.br/mensagens/visaodofim.htm). Entre esses acontecimentos há registros de terremotos (inclusive no Brasil) e muitas mortes na China.

Diante desse pequeno exemplo e outros, o que tenho a dizer? Será que o grande cataclismo anunciado? Ora, cada geração tem os seus sinais apocalípticos. Prova disso são as profecias do próprio livro do apocalipse que se cumpriram no Antigo Império Romano. Creio que é necessário destacar as palavras do próprio livro da revelação: “Continue o santo a santificar-se e o imundo a cometer suas iniqüidades!”.

Uma das formas que entendo essa frase é a seguinte: Continue a cuidar da sua vida, observando a sua própria realidade, sempre vigiando para que não falte azeite na lâmpada. Não viva prevendo que o mundo acabará, como também, não viva pensando que isso nunca ocorrerá, quem sabe o dia e hora é apenas Ele. Quanto a nós, cabe a cada um a viver a própria vida estando atendo aos Lázaros postos na nossa frente (em breve falarei melhor sobre isso).


PEDRO HENRIQUE CURVELO.

MAIO DE 2008